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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O EVANGELHO PURO E SIMPLES

Evangelho sem contaminação

DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011 "FESTIVAL PROMESSAS

"FESTiVAL PROMESSAS" FICOU NA PROMESSA E FOI UM FRACASSO TOTAL DE PÙBLICO
Show gospel debaixo de chuva desanimou quem vinha de longe usando transporte público e não juntou nem 20 mil.

Quem leu a notícia do G1 achou que o show da gravação da atração evangélica de fim de ano da TV Globo foi um sucesso de público. O título da reportagem do RJ TV e do portal das organizações Globo foi: Multidão comparece ao Festival Promessas. As imagens da própria TV Globo, contudo, confirmam a estimativa da Polícia Militar do RJ de que o público presente não passou de 20 mil pessoas, contra os esperados e propagandeados 200 mil expectadores. Veja aqui.

A Folha.com e outros noticiosos apontaram a ausência de nomes importantes como Aline Barros e outros artistas, que ficaram de fora da premiação, como razões para o público minguado do evento. Pura bobagem. Quem ficou de fora, com a honrosa excessão de Cassianenão está com esta bola toda não.

Outros eventos contando com um elenco muito menos expressivo do que o reunido no “Promessas” juntou multidão dez vezes maior. Não precisamos ir muito longe: Diversos shows do próprio Diante do Trono reuniram público próximo ao esperado para este evento e, justiça seja feita, Aline Barros nunca juntou sozinha público comparável ao de Ana Paula Valadão, Cassiane e outros artistas do segmento, para encurtar a lista.

Portanto, a ausência de outras estrelas não foi a razão do insucesso de público. As escolhas feitas e as decisões de boicote de outras gravadoras são movimentos de disputa de mercado. Obviamente, o “Promessas” não é “neutro e a escolha dos participantes foi muito influenciada pelos interesses da gravadora Som Livre. Contudo, há três questões que realmente pesaram no fracasso de público, na opinião de quem entende do assunto:

A chuva. O público-alvo deste segmento de música é pertencente às classes B, C e E, majoritariamente, e o evento realizado na Zona Sul em local descoberto, distando uma boa caminhada da estação de metrô mais próxima e dos pontos de ônibus, debaixo de chuva forte, é francamente desfavorável à presença deste público que reside em locais distantes do centro e das áreas mais nobres da cidade.
Mas veja bem: a questão do perfil popular do público é a crucial. Não fosse por isto, a chuva não faria tanto estrago. Basta lembrar que o show de Roberto Carlos, no final do ano passado levou um milhão de pessoas à praia de Copacabana debaixo de uma chuva muito forte que só cedeu com o show pela metade

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Música: dom ou deus?



A música é um ótimo dom. As 13000 músicas no meu iTunes são um testemunho disso. Meus olhos frequentemente derramaram-se em lágrimas quando fui afetado por uma letra, um acorde, ou uma textura musical. Eu já agradeci a Deus pelo dom da música mais vezes que eu possa lembrar.
Não importa o que você pense sobre meu amor pela música, me lembro do que Martinho Lutero disse em um prefácio a uma coleção de motetos em 1538:

“Eu, Doutor Martinho Lutero, desejo a todos os amantes da livre arte da música graça e paz da parte de Deus Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo! Verdadeiramente desejo que todos os cristãos amassem e considerassem valioso o amável dom da música, que é precioso, digno e um caro tesouro entregue à humanidade por Deus… Uma pessoa que pensa sobre a música, e ainda assim não a considera uma maravilhosa criação de Deus, deve ser um bruto e não merece ser chamado de ser humano; ele não deveria ouvir nada além do zurro dos asnos e o grunhido dos porcos.”

Enquanto eu talvez não deseje imitar a atitude de Lutero, muitos de nós prontamente concordarão que a música é um dom de Deus.

E esse é o problema. A Escritura nos diz que dons frequentemente tornam-se deus. Boas coisas podem tornar-se ídolos.

Em Números 21, os israelitas murmuraram contra Deus e isso resultou no envio de serpentes venenosas. Quando eles confessaram seu pecado e se arrependeram, Deus mandou Moisés fazer uma serpente de bronze e pendurá-la em um poste. Todo aquele que olhasse para a serpente viveria. Foi um bom dom. Porém, mais tarde, em 2 Reis 18, lemos que Israel estava fazendo oferendas à serpente, e mesmo lhe deu um nome – Neustã.

Bons dons podem tornar-se deuses.

A música vira um deus quando procuramos nela alegria, conforto, poder e satisfação que somente Deus pode dar. Aqui estão cinco indicadores de que isso pode estar acontecendo.

1. Escolhemos freqüentar uma igreja ou reunião com base na música, não na pregação do Evangelho e da Palavra de Deus.

Em nenhum lugar na Bíblia somos ensinados que a igreja deve reunir-se em torno da música. Nos reunimos em torno do Salvador crucificado e ressuscitado, Jesus Cristo. Nos reunimos para ouvir a Palavra de Deus no poder do Espírito. Efésios 2.13-14 diz que o sangue de Cristo nos une, não a música.

2. Não conseguimos adorar sem uma determinada música, estilo, líder ou som.
Se eu digo que não consigo adorar a não ser que X aconteça, ou X esteja presente, sem que X seja a morte de nosso Salvador na cruz por nossos pecados ou o poder de seu Espírito, estamos entrando em idolatria. Nesse momento, X é mais importante para nós que o mandamento de Deus de amá-lO com todo nosso coração, alma, mente ou força. Isso não significa que não existam músicas ruins, líderes fracos ou estilos inadequados. Mas, ser discernente é diferente de ser incapaz de adorar a Deus.

3. Achamos que a música nos leva ou nos traz a presença de Deus

Aqui está o que a música pode fazer: ela pode nos afetar emocionalmente. Criar um ambiente. Suavizar nossos corações para que ouçamos mais atenciosamente. Ajudar-nos a ouvir as palavras de maneira diferente. Distrair-nos do que está acontecendo. Ajudar-nos a focar no que está acontecendo. Lembrar das palavras. E mais.

Aqui está o que a música não pode fazer: Tornar Deus mais presente. Trazer a presença de Deus. Nos levar à presença de Deus. Manipular Deus (Hb 10.19-22; 1 Tm 2.5). Há somente um mediador, e não é uma música, estilo, líder ou som. É Jesus Cristo.

4. Um desempenho musical ruim nos leva a pecar contra os outros membros da banda ou os músicos que nos lideram.
Dificilmente estamos representando o coração de Deus quando ficamos zangados, frustrados ou impacientes com músicos que não tocam segundo nossos padrões. O padrão de Deus é a perfeição, e ele foi satisfeito em Jesus Cristo, que viveu uma vida perfeita em nosso lugar e morreu como nosso substituto, suportando a ira de Deus em nosso lugar. TUDO o que oferecemos, não importa quão bem ou mal oferecido, é aperfeiçoado por meio da entrega de uma vez por todas do Salvador. Podemos nos esforçar por excelência no serviço aos outros, ao mesmo tempo em que estendemos a graça que recebemos a eles.

5. O amor pela música substituiu o amor pelas coisas de Deus.

É possível ouvir música que está destruindo sua alma e estar completamente alheio a isso. Ser escravizado por um ídolo e sentir-se como se estivesse sendo liberto. Em suas confissões, Agostinho disse “Ama-te muito pouco aquele que ama outra coisa junto contigo, que ele ama não por tua causa”. Não tenho dúvidas de que amamos a música. Mas nós a amamos por amor a Deus ou por amor próprio?

Resumindo:

Música é útil, mas não é necessária.
Música é boa. Mas Jesus é melhor.
Música é um dom, mas não um deus.
Música não é minha vida. Cristo é.

Os dons de Deus devem aprofundar nosso relacionamento com Deus e criar uma afeição nova por ele. Não substituí-lo.

Que possamos desfrutar e fazer música no melhor de nossas capacidades, tudo para glória dAquele que, em primeiro lugar, nos deu para desfrutá-la.

A musica e Amor